Abaixo da curva

Minha mãe chegava em casa, rente a chuva. Agradecia a Deus por ter aguardado sua chegada, sã e salva. Aquele tipo de tempestade era satisfatória quando se estava protegido e passou perto de não estar!
 
Eu não acreditava nela, minha mãe. As gotinhas quando ficam grandes e pesadas demais para se manter nas nuvens, caem em forma de chuva - Sem esperar ninguém!

Era nisso que eu acreditava. 

E é quando os dias são difíceis e chuvosos, como o de hoje, que você se pega torcendo para que a gota - a bendita gota - te espere chegar. Não mais enquanto evento, mas como fantasia gostosa de que, alguém, fez algo por nós. 

Seria isso, que ela queria me contar?